terça-feira, setembro 07, 2010


"Não falo do amor romântico, aquelas paixões meladas de tristeza e sofrimento. Relações de dependência e submissão, paixões tristes. Algumas pessoas confundem isso com amor. Chamam de amor esse querer escravo, e pensam que o amor é alguma coisa que pode ser definida, explicada, entendida, julgada. Pensam que o amor já estava pronto, formatado, inteiro, antes de ser experimentado. Mas é exatamente o oposto, para mim, que o amor manifesta. A virtude do amor é sua capacidade potencial de ser construído, inventado e modificado. o amor está em movimento eterno, em velocidade infinita. O amor é um móbile. Como fotografá-lo? como percebê-lo? como se deixar sê-lo? e como impedir que a imagem sedentária e cansada do amor nos domine? minha resposta? o amor é o desconhecido. Mesmo depois de uma vida inteira de amores, o amor será sempre o desconhecido, a força luminosa que ao mesmo tempo cega e nos dá uma nova visão. A imagem que eu tenho do amor é a de um ser em mutação. O amor quer ser interferido, quer ser violado, quer ser transformado a cada instante. A vida do amor depende dessa interferência. A morte do amor é quando, diante do seu labirinto, decidimos caminhar pela estrada reta. Ele nos oferece seus oceanos de mares revoltos e profundos, e nós preferimos o leito de um rio, com início, meio e fim. Não, não podemos subestimar o amor não podemos castrá-lo. O amor não é orgânico. Não é meu coração que sente o amor. É a minha alma que o saboreia. Não é no meu sangue que ele ferve. O amor faz sua fogueira dionisíaca no meu espírito. sua força se mistura com a minha e nossas pequenas fagulhas ecoam pelo céu, Como se fossem novas estrelas recém-nascidas. O amor brilha, como uma aurora colorida e misteriosa, como um crepúsculo inundado de beleza e despedida, o amor grita seu silêncio e nos dá sua música. Nós dançamos sua felicidade em delírio, porque somos o alimento preferido do amor, se estivermos também a devorá-lo. O amor, eu não conheço. E é exatamente por isso que o desejo e me jogo do seu abismo, me aventurando ao seu encontro. A vida só existe quando o amor a navega. Morrer de amor é a substância de que a vida é feita. Ou melhor, só se vive no amor. E a língua do amor é a língua que eu falo e escuto." (Paulinho Moska)

terça-feira, agosto 24, 2010


Quando você se sente abandonado por Deus e mesmo assim mantém sua confiança Nele, você o está adorando da forma mais profunda .

sábado, agosto 07, 2010

Nunca desista dos seus sonhos.

Seus sonhos são a unica porta de entrada para nunca deixar de acreditar em si mesmo. São como as janelas da alma que te mostram um mundo de possibilidades mesmo quando não acreditam em você. Seus sonhos são preciosos e não podem ser apagados ou distroçados pelas amardilhas do tempo. Nunca desista. Mesmo que em um dia de sol as nuvens pareçam osfucar um pouco do brilho do sol, é certo que outros dias virão e um dia o sol há de brilhar em sua janela te mostrando que mesmo que as vezes ele tenha de lutar contra as nuvens, ele não desiste de brilhar. E até mesmo nas noites nubladas sem estrelas, não deixe de completar o céu, porque ele deve ser o seu limite. E quando sonhar sonhe como uma criança que acabou de aprender a caminhar, mesmo caindo e tentando se equilibrar entre seus passos, nunca desiste de um dia, sem mais tombos andar com segurança e ter a certeza de que conseguiu. Sonhar como uma criança e saber correr atrás dos sonhos com maturidade. Ouça somente o seu coração, ele te dará sempre a direção. O universo conspira, só basta acreditar.

"Diga-me com o que você está comprometido, e eu lhe direi aonde você estará em vinte anos. Tornamo-nos aquilo com que estamos comprometidos."

sábado, julho 31, 2010


- Só sei que nós nos amamos muito...
- Porque você está usando o verbo no presente? Você ainda me ama?
- Não, eu falei no passado!
- Curioso né? É a mesma conjugação.
- Que língua doida! Quer dizer que nós estamos condenados a amar para sempre?
- E não é o que acontece? Digo, nosso amor nunca acaba, o que acaba são as relações...
- Pensar assim me assusta.
- Por que? Você acha isso ruim?
- É que nessas coisas de amor eu sempre dôo demais...
- Você usou o verbo 'doer' ou 'doar'?
- [Pausa] Pois é, também dá no mesmo...

Gian Fabra

quarta-feira, julho 21, 2010


"Então, de repente, sem pretender, respirou fundo e pensou que era bom viver. Mesmo que as partidas doessem, e que a cada dia fosse necessário adotar uma nova maneira de agir e de pensar, descobrindo-a inútil no dia seguinte - mesmo assim era bom viver. Não era fácil, nem agradável. Mas ainda assim era bom. Tinha quase certeza."